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De acordo com o Henley Passport Index 2021 os cidadãos que detém cidadania Alemã, cidadania Italiana, cidadania Espanhola, cidadania Portuguesa ou Polonesa, estão entre os que possuem os passaportes mais fortes do planeta. A Henley & Partners, que organiza todos os anos o ranking global de passaportes, divulgou a lista de 2021 no início deste ano.

A avaliação é feita com dados da IATA – International Air Transport Association, que mantém a maior e mais precisa base de dados sobre viagens em todo o mundo, e com análises do departamento de pesquisa da Henley & Partners. Nesse artigo, ressaltamos nossa atenção nos passaportes melhores ranqueados das nacionalidades que são foco da ICC – Interface Consultoria Consular, como Portugal, Itália, Espanha e Alemanha e Polonia. 

O critério utilizado do ranking é simples: a quantidade de países aos quais o passaporte permite acesso sem a necessidade de Visto. Ou seja, quanto maior o número de países que um passaporte permite entrar com ¨Visa-Free¨, mais forte é o passaporte.

Entenda-se que ¨Visa-Free¨ não significa ¨total livre acesso¨. Em muitos casos pode ser necessário algum tipo de autorização para a pessoa entrar em um dado país, que pode ser um prévio e simples eTA (Eletronic Travel Authorization) ou a expedição de uma autorização de entrada na própria chegada, junto à Autoridade de Imigração do país que se deseja visitar.

Segundo o ranking de 2021 da Henley & Partners, nas onze primeiras posições estão:

1º Japão, com acesso a 191 países;
2º Singapura, com acesso a 190 países;
3º Alemanha e Coréia do Sul, com acesso a 189 países;
4º Italia, Espanha, Finlândia e Luxemburgo, com acesso a 188 países;
5º Austria e Dinamarca, com acesso a 187 países;
6º Portugal, França, Suécia, Holanda e Irlanda, com acesso a 186 países;
7º Estados Unidos, Reino Unido, Suiça, Noruega, Nova Zelândia e Belgica, com acesso a 185 países;
8º Austrália, República Checa, Grécia e Malta, com acesso a 184 países;
9º Canadá, com acesso a 183 países;
10º Hungria, com acesso a 182 países;
11º Polonia, Islandia, Lithuania e Eslováquia, com acesso a 181 países. 

A lista segue com os demais países do globo até a 110ª e última posição, sustentada pelo Afeganistão, que tem acesso sem  Visto para apenas 26 países. O Brasil encontra-se na 19ª posição do ranking, empatado com Argentina e Hong Kong, com acesso a 170 países sem a necessidade de Visto.

É importante entender que a a metodologia do ranking é quantitativa, mas como um cidadão interessado em negócios ou educação, devemos observar principalmente sob o ponto de vista qualitativo. Por exemplo, se o passaporte que eu possuo tem uma boa posição no ranking, mas o acesso aos países que me interessam não são livres de Visto para mim, isso não me ajuda muito. Um bom exemplo é o próprio Brasil. Nosso país tem ótimas relações diplomáticas com o mundo e por isso tem passe livre a 170 países, mas não nos exime da necessidade de um Visto para países como Estados Unidos, Canadá ou Japão. 

Mas quais são o benefícios de possuir um passaporte forte? O principal é sem dúvida a mobilidade global, e dela derivam as outras vantagens. A capacidade de acessar países sem a burocracia consular exigida, por exemplo.

Quando falamos de mobilidade, na verdade, estamos falando de oportunidade. Fazer negócios, investir, estudar, trabalhar, aposentar, viver experiências novas em outros padrões de qualidade de vida ou se relacionar melhor novos mercados.

Existem diversas categorias de vistos e cada país conta com programas de imigração de trabalho, estudo, negócios e investimento específicos que estão alinhados com as suas políticas econômicas e sociais. Esses programas são ofertados de forma seletiva, de acordo com a nacionalidade do requerente, ou seja, as condições e possibilidades vão depender do passaporte que ele tem em mãos.

Peguemos como exemplo o Canadá, que trabalha muito bem seus programas de imigração. Os vistos de trabalho para o Canadá tem condições bastante diferentes entre quem possui um passaporte Italiano e um Brasileiro. São diversas facilidades, tipo de exigências, tempo de processamento, e até oportunidades que um pode ter acesso e o outro não.

Focando em outro prisma, existe uma carência de visão global de negócios no Brasil. Sim, sabemos que já é dificil empreender no nosso próprio país, mas uma coisa é certa: existe literalmente um mundo de oportunidades lá fora. Europa, Américas, Ásia, Oceania, África são continentes repletos de mercados e oportunidades de investimentos acessíveis, e com milhares de empreendedimentos em sinergia aos negócios brasileiros e nesse caso, um passaporte forte pode abrir muitas portas.

Um bom exemplo disso, mas no sentido inverso, é o caso do David Neeleman, dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. David é um americano e bem sucedido homem de negócios do setor aéreo e fundador da JetBlue e de outras companhias do setor nos Estados Unidos e Europa. Quando decidiu investir no Brasil, contou com uma facilidade: David também tem a nacionalidade brasileira, e dessa forma, não foi impecilho para ele a Lei da época que limitava o capital máximo extrangeiro em companhias aéreas em apenas 20%. O empresário pôde fundar a Azul como acionista controlador.

Hoje em dia, as formas de se obter uma nacionalidade alternativa podem ser por nascimento (jus solis), por descendência (jus sanguinis), casamento ou por investimento. Neste último, pessoas previamente qualificadas e dispostas a aportar um investimento significativo, podem obter uma cidadania alternativa ou status de residente em um novo país que permitirá ampliar seus horizontes.

Não perca tempo, a ICC conhece os caminhos para viabilizar a sua nova cidadania. Entre em contato com um de nossos consultores para saber mais.