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Mais de 25 países estão aderindo a programas de vistos especiais para que não nativos possam trabalhar legalmente de forma remota, fora de seu país de origem. Ou seja, residir em um país, trabalhando remotamente para uma empresa de outro país. 

Em sua maioria, com a legalidade do visto, pode-se obter cédula de identidade de residente, alugar acomodações legalmente, abrir uma conta bancária isento do imposto de renda local e acesso à maior parte dos serviços públicos.

Os requisitos para conquistar o visto dependem do local e suas regras, mas resumem-se em comprovação do emprego remoto, seguro de viagem e ganhos mínimos mensais para garantir que esses novos moradores possam sustentar-se sem os empregos locais.

Ganhos mínimos mensais podem variar por cerca de R$27 mil nos Emirados Árabes Unidos, até R$15 mil em Malta e R$8 mil no Brasil, por exemplo.

Para realizar o pedido do visto, também há uma taxa, que varia cerca de R$ 1.100 a R$ 11 mil, com duração da estadia entre  seis meses a dois anos, dependendo do visto. É possível recuperar partes desses valores em benefícios disponibilizados pelo governo em questão. A Argentina, por exemplo, oferecerá tarifas promocionais em hotéis, coworkers e voos domésticos.  

A Itália pretende ter o lançamento de seu visto no próximo mês de setembro, e espera atrair 5% deste mercado e 40 milhões de pessoas em seu primeiro ano. Além de atrair conhecimento para algumas áreas, a medida pode funcionar para atrair moradores mais jovens, já que a média de idade da população italiana é muito alta.

Os italianos já investiram mais de um milhão de euros modernizando a infraestrutura das comunidades rurais, reforçando redes de TI e transporte para receber estes novos trabalhadores nas zonas rurais e ajudar a desenvolver a economia nessas regiões.

Fonte: G1 e BBC

Por Felipe Mina